Amor entre Penas


Espetáculo "Amor Entre Penas"


Este espetáculo é o resultado do cruzamento e adaptação de duas comédias “ Califa na rua do Sabão” de Arthur Azevedo ( do séc XIX ), e “ O Avarento” de Moliére ( do séc XVII ).

De forma dinâmica e interativa o texto conta a história do Sr. Mirola, um rico fazendeiro que quer forçar sua filha Aninha a casar-se com um pretendente rico. Aninha entretanto ama Zé Peninha, pobre, metido a cantor e tratador de galinhas da fazenda.
Cego pela ganância, o Sr.Mirola acaba sendo enganado por um mirabolante plano arquitetado pela sua empregada Cremilda e seus dois comparsas para roubar o que ele mais ama:

sua porquinha preciosa, onde guarda toda sua fortuna.
Após muitas peripécias o plano dos malandros é descoberto por Zé Peninha que fica rico com a boa recompensa que recebe da polícia e acaba casando-se com Aninha.

Abordando sutilmente assuntos como a ganância e as diferenças sociais, a história coloca no ar uma questão: Afinal, o amor pode ser vendido?

A estrutura do espetáculo foi pensada para ser de fácil e rápida montagem. Isso para que possa ser apresentado em qualquer espaço, seja ele um teatro ou a rua. Optamos por inserir nesta montagem a troca de cenários camuflada por uma cortina. Este não é um hábito convencional no teatro de fantoches de luva, porém transfere ao espetáculo uma estética original e delicada. Os personagens transitam várias vezes por dois ambientes: a casa do Sr. Mirola e o Galinheiro, além de ser possível visualizar a passagem do dia para a noite.

Os bonecos foram construídos com material alternativo tais como cabaça e cisal. Optamos por eles para dar ao espetáculo uma estética característica, já que a história se passa em uma fazenda.

Espetáculo " A Princesa Africana e a Cobra Leão"
Este espetáculo é o resultado do cruzamento e adaptação de dois contos populares. “As duas irmãs” de Mitsuko Kawai que é um conto japonês já bastante conhecido e publicado no país e “Binidito e a Cobra” de domínio público, que pode ter várias versões dependendo da região do Brasil onde é contado ou encenado.

Na grande África, a princesa Violeta todas as noites sonha com um enorme e assustador animal que vive na Selva. O rei Bantú seu pai, em uma manhã é engolido pela tal aberração quando seguia viagem para reino vizinho.
Violeta então reúne todos os maiores guerreiros de todos os reinos para capturar o monstro e salvar seu pai. Para sua surpresa, todos os valentes heróis também são engolidos e ela encorajada pelo oráculo do reino, resolve então caçar o monstro sozinha.
E agora, será que Violeta também será engolida pelo monstro cruel?

A dramaturgia foi desenvolvida para atingir o público infantil, com um enredo leve, porém estimula a criança a pensar sobre os fatos que vão ocorrendo ao longo da encenação e termina por envolver também os adultos.

Situar a história na África, nos faz questionar sobre o estado atual em que se encontra este continente hoje: Passível de intervenções de países do mundo todo? Frágil e sem esperanças para o futuro? Qual o nosso papel nisso tudo?

Personificamos a África na figura da Princesa Violeta sugerindo que ela tome as rédeas da sua própria existência e atinja seus objetivos no futuro.

Os bonecos foram esculpidos em madeira e acabados com couro e tecido. Para dar um ambiente característico africano, durante todo o espetáculo é utilizado sons de percussão e sopro ao vivo além da trilha sonora baseada em ritmos africanos. Isto aliado à troca de cenários, hábito não convencional no teatro de fantoches de luva transferem ao espetáculo uma estética original e delicada.
Além dos bonecos de luva, o espetáculo traz outras técnicas de manipulação. Os heróis medem cerca de 50 cm e são manipulados com vara e o Oráculo é um boneco de cerca de 2 metros de altura e foi inspirado na construção de bonecos populares africanos.

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